terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Poeminha Braimstorm

Peguei uma idéia,
Deturpei o sentido.
Escutei ao contrário,
Entendi ao avesso.
Olhei nos teus olhos
Verdes,
Vi no meu passado,
Um presente.
Respirei contigo,
Alterou meu pulso.
Me perguntei sobre o futuro.
Li teus escritos,
Sorri teus sorrisos,
Cresci teu cabelo,
Furei teu umbigo.
Respondi tua mensagem,
Chorei escondido.
Chorei abertamente.
Fingi. E fui honesto às vezes.
Corri, querendo ficar.
(e fiquei querendo sair, mas seria muito clichê fazer esse jogo de palavras)

avras.

Fui previsível, incrível, sofrível, surpreendente, chato.
Bobo, inclusive.
Te dei minha roupa – nosso cheiro.
Primeiro guardei teus recados,
(aquele, em pedaços, fui perdendo palavra por palavra.)
Mas lembro de todos.
Apesar de isso ser impossível, minto.
É mais bonitinho.

http://pinterest.com/leilaeme/photography/

Tenho tantos defeitos quanto você, virtudes.
Mas meu sorriso permanece
Dois tracinhos e um parêntese
Escritos em papel timbrado
Selado e postado às pressas... acontece...

Como são efêmeras as cartas, os beijos e as frases!
Mas as imagens ficam, ardentes.
Então o efêmero dura.
Os beijos pendentes
E as palavras ditas, não ditas, idealizadas e esperadas
Não vão embora.
A cabeça gira, latente.

Perdoe-me,
Se eu fosse corajoso, não seria eu.
E se não fosse, também não seria.
Não quero impressionar, prefiro que me conheças assim,
Com defeitos e cicatrizes, inteiro.
Para mim, não é problema.
Não sei quem és, mas no fundo, quem se sabe?

Se você existisse, eu te escreveria um poema.

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