Deturpei o
sentido.
Escutei ao
contrário,
Entendi ao
avesso.
Olhei nos
teus olhos
Verdes,
Vi no meu
passado,
Um
presente.
Respirei
contigo,
Alterou meu
pulso.
Me
perguntei sobre o futuro.
Li teus
escritos,
Sorri teus
sorrisos,
Cresci teu
cabelo,
Furei teu
umbigo.
Respondi
tua mensagem,
Chorei
escondido.
Chorei
abertamente.
Fingi. E
fui honesto às vezes.
Corri,
querendo ficar.
(e fiquei
querendo sair, mas seria muito clichê fazer esse jogo de palavras)
avras.
Fui previsível,
incrível, sofrível, surpreendente, chato.
Bobo,
inclusive.
Te dei
minha roupa – nosso cheiro.
Primeiro guardei
teus recados,
(aquele, em
pedaços, fui perdendo palavra por palavra.)
Mas lembro
de todos.
Apesar de
isso ser impossível, minto.
É mais
bonitinho.
Mas meu sorriso
permanece
Dois
tracinhos e um parêntese
Escritos em
papel timbrado
Selado e
postado às pressas... acontece...
Como são
efêmeras as cartas, os beijos e as frases!
Mas as
imagens ficam, ardentes.
Então o
efêmero dura.
Os beijos
pendentes
E as
palavras ditas, não ditas, idealizadas e esperadas
Não vão
embora.
A cabeça
gira, latente.
Perdoe-me,
Se eu fosse
corajoso, não seria eu.
E se não
fosse, também não seria.
Não quero
impressionar, prefiro que me conheças assim,
Com
defeitos e cicatrizes, inteiro.
Para mim,
não é problema.
Não sei
quem és, mas no fundo, quem se sabe?
Se você
existisse, eu te escreveria um poema.
.
3 comentários:
=)
Assim?
im!
Ounn... :)
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